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Chico de Assis
Com olhos de súplica
no fundo do poço
o companheiro espera
a palavra/consolo.
De mão estendida
no momento tenso
um ensaio de vida.
Mas as palavras
párias do silêncio
semelham ainda
a cactos da morte.
Voltamos então ao tédio
tornando a solidão
claustro do tesouro
quase descoberto.
E maior que a do poema
vivido e não escrito
sentimos a dor de não saber
como vivê-lo.
Vietnã: 08/06/1972 - Foto: Nick UT/AP
Viste o transe da criança
na guerra em preto e branco
que sabes também tua.
Sentes o renascer da esperança
mas a morte em tua mente
reclama direitos de antiguidade.
E no combate interno
a que te entregas
a Luz soçobra
não sobra
nem salta
no verso.
Chico de Assis
Com olhos de súplica
no fundo do poço
o companheiro espera
a palavra/consolo.
De mão estendida
no momento tenso
um ensaio de vida.
Mas as palavras
párias do silêncio
semelham ainda
a cactos da morte.
Voltamos então ao tédio
tornando a solidão
claustro do tesouro
quase descoberto.
E maior que a do poema
vivido e não escrito
sentimos a dor de não saber
como vivê-lo.
Vietnã: 08/06/1972 - Foto: Nick UT/AP
Viste o transe da criança
na guerra em preto e branco
que sabes também tua.
Sentes o renascer da esperança
mas a morte em tua mente
reclama direitos de antiguidade.
E no combate interno
a que te entregas
a Luz soçobra
não sobra
nem salta
no verso.