O relógio parou às 11 horas e 11 minutos.
Contei 11 vezes para
começar a investigar o que
poderia ter ocorrido. Bateria esgotada,
maquinário quebrado, sujeira entravada. Qual desses fatores
me teriam desligado do tempo – “essa ocasião passageira dos fatos,
mas sobretudo – o funeral para sempre das horas”,
no dizer antológico de Raul Pompéia. Aprofundei a divagação,
levando-a à seara preenchida pelo inusitado, pelas teias da psicanálise, quando não pelo sobrenatural. Foi quando me dei conta que estávamos no dia 11 de 11 do 11.
PS - Texto inspirado na Ilustrissima da FSP de hoje, 11/11/11, que trouxe publicados 11 textos, em 11 linhas, de 11 autores diferentes. Enxerido como sempre "enxerí" o meu aqui e no face!
Nenhum comentário:
Postar um comentário