Autor:
Francisco de Assis Rocha Filho
Disciplina:
Literatura Feminina Brasileira
Profª: Drª
Renata Pimentel
Introdução
A trilha mais adequada para o que pensamos expor aqui - e que
inclusive nos inspirou o título deste artigo - é com certeza a
descoberta por Barthes, em seu interminável esforço para
estabelecer uma conceituação que nos deixe o mais próximo possível
do que venha a ser literatura. Diz ele: “Não se pode dizer que a
literatura não diz nada, mas também não se pode dizer que ela diz
alguma coisa ou que diz tudo... ...Encontramo-nos numa região que
podemos provisoriamente qualificar de impossivel; não me repugna
dizer que a escrita é da ordem de dizer “quase alguma coisa”
(BARTHES apud NOLASCO, 2001, p. 196).
Para além do prestígio que o autor de Le degré zéro de
l'écriture (1953)
desfruta
no mundo das letras, seriam diversas as razões da escolha de
um enunciado seu para servir de guia às nossas modestas
conjecturas. Mas a razão principal é que não vemos na literatura
brasileira obra que chegue mais perto da conceituação exposta, do
que a produzida por Clarice Lispector, ora objeto do nosso estudo. É
dela, inclusive, a afirmação lapidar: “Escrever é dificil porque
toca nas raias do impossível” (1999, p. 64).
Clarice é sim o inacabado. Para atenuar o possível peso negativo
da expressão, “Benedito Nunes fala de uma totalidade narrativa
única, cada obra (livro) sendo a parte a imprimir ao todo a feição
de multiplicidade. E Roberto Correa dos Santos entende que há uma só
obra com várias retomadas, cada qual rompendo com as anteriores”
(PONTIERI, 2001, p. 24). De uma forma ou de outra, não é por acaso
que os livros mais expressivos de Clarice não têm começo nem fim.
A Paixão segundo GH começa e termina com traços de união.
Uma aprendizagem ou o Livro dos Prazeres começa com uma
vírgula e termina com dois pontos. São símbolos gráficos
reveladores da insatisfação da escritora ao fim de cada obra, que
vão culminar no patético desespero do “autor” de Um Sopro de
Vida : “Eu... eu... não. Não posso acabar.
Eu acho que...” (p. 159), configuração de linguagem, cuja
incompletude se torna ainda mais significativa, quando lembramos que
se trata do seu último livro, só publicado postumamente!
É através dessa infinita dialética – que a faz transitar do
texto à realidade e da realidade ao texto, sempre em busca do novo
na realidade e no texto - que tentaremos explorar nosso roteiro,
através dos “quases” que atormentaram por toda a vida o labor
literário de Clarice Lispector e que assinalam o essencial de sua
trajetória na literatura brasileira.
Um quase romance, uma quase-mulher
“Toda
uma literatura contemporânea é autonímica; ela consiste em
designar a si mesma como literatura, em escrever sobre a
impossibilidade de escrever (BARTHES, 2005, p. 289). Com certeza, a
produção literária clariceana se insere nesse contexto autonímico.
A problematização
do ato de escrever, essa angústia por encontrar um significante que
recubra sem lacunas o significado, faz de “cada novo livro de
Clarice uma busca desesperada pela linguagem, para alcançar a última
escritura impossível. Por outro lado, cada um dos livros – por ser
uma construção de linguagem – representa uma (des)construção da
escritura impossível buscada (NOLASCO, 2001, p. 253).
Clarice, como poucos,
problematiza sua linguagem, tensionando-a, questionando-a,
enaltecendo-a pelo poder que ela lhe confere, e negando-a pelo
fracasso permanente a que a conduz. “Eu tenho, à medida que
designo – e este é o esplendor de ter uma linguagem. Mas eu tenho
muito mais, à medida que não consigo designar” (PSGH, 1986, p.
172). Esse sentimento de fracasso da linguagem (“só quando falha
a construção, é que obtenho o que ela não conseguiu” 1986, p.
172) é acentuado por Benedito Nunes para classificar a escrita
clariceana como “errante,
autodilacerada, uma forma de improviso intérmino, no qual parece
abolir-se a distinção entre prosa e poesia; fluxo verbal contínuo,
sucessão de fragmentos da alma e do mundo, já não pode mais
receber a denominação de conto, romance ou novela” (1998, p.45).
É
nessa mesma direção que Olga de Sá anota que “o diluído enredo,
ainda subsistente em seus primeiros livros, se dissolve
progressivamente a favor da anotação de cada dia, cada hora, cada
minuto que escorre. Como se houvesse uma vida superficial, tecida de
fatos, que fosse preciso esgotar depressa; e uma vida profunda,
latente, da qual é urgente contar, instante a instante, as
pulsações” (2004, p. 201), expressão que, não por acaso,
aparece entre parênteses, logo em seguida ao título de Um
Sopro de Vida, como
se elas (as pulsações de cada segundo) fossem o centro vital
desencadeador da narrativa.
Em
resumo, podemos afirmar que a trama ficcional arquitetada por Clarice
e as personagens por ela criadas põem em xeque o enredo, mesmo Joana
em seu livro inaugural (Perto
do Coração Selvagem).
Como diz Segolin, “a personagem já não é agente de uma intriga ,
mas “texto-agente” de uma metalinguagem, que faz do próprio
texto seu único heroi” (SEGOLIN apud SÁ, p. 213).
Esse
processo tortuoso de elaboração culmina em A
Hora da Estrela,
livro que é “uma mosquinha na lógica de desenvolvimento
capitalista”, se quisermos captar apenas o profundo sentido social
que ele conduz e acompanhar a feliz definição da professora Renata
Pimentel, ou “uma fotografia muda”, “um silêncio”, “uma
pergunta”, se quisermos nos fixar nas definições categóricas de
Rodrigo SM. Rodrigo é o narrador inventado por Clarice, em operação
que revela sua condição também de “quase-mulher”, que se
socorre, ainda que ironicamente, de uma voz masculina, para evitar
que a narrativa derrape em pieguice (“um outro escritor, sim, mas
teria que ser homem porque escritora mulher pode lacrimejar piegas”
- p. 14).
Enfim,
predominam no fazer literário de Clarice os fragmentos, “os
sussurros” que os fatos produzem e vão se tornando obsedantes, ou
a postura que ela já havia anunciado desde Água Viva: “Estou
lidando com a matéria-prima. Estou atrás do que fica atrás do
pensamento. Inútil querer me classificar: eu simplesmente escapulo,
não deixando, gênero
não me pega mais”
(AV, 1998, p. 12/13, grifo meu)
Sobre uma quase-personagem
“Tudo
no mundo começou com um sim. Uma molécula disse sim a outra
molécula e nasceu a vida. Mas antes da pré-história havia a
pré-história da pré-história e havia o sim. Sempre houve. Não
sei o quê, mas sei que o universo jamais começou” (HE, 1998, p.
11).
Assim
Rodrigo SM, alter
ego clariceano
de plantão em
A Hora da Estrela, começa
sua fabulação consigo mesmo, com seus possíveis leitores (“assim
é que os senhores sabem mais do que imaginam e estão fingindo de
sonsos” - p. 12), ou com a própria Clarice, aqui também exercendo
uma tríplice função (autora/narradora/personagem), com a qual ele
se cruza e na qual se transfigura, para a construção de Macabéa,
uma personagem apreendida no “ar de uma rua do Rio de Janeiro,
quando de relance (captou) o sentimento de perdição no rosto de uma
moça nordestina” (p. 12)
E
não poderia haver melhor inicio, ou melhor premonição do que
estaria por vir depois, pois logo nos situa no essencial da
narrativa. Ou seja, nos situa no impossível de clarificar por
inteiro, no que ficou no meio ou no “quase” e cuja elaboração
“parece fácil, mas é muito dificil. Pois tenho que tornar nítido
o que está quase apagado e que mal vejo. Com mãos de dedos duros
enlameados apalpar o invisível na própria lama” (p. 19).
É
assim que se lança ao desafio de compor Macabéa, “essa moça que
não se conhece senão através de ir vivendo à toa”, que, “se
tivesse a tolice de se perguntar “quem sou eu?” cairia estatelada
e em cheio no chão” (p. 15) e que “é tão tola que às vezes
sorri para os outros na rua. Ninguém lhe responde ao sorriso porque
nem ao menos a olham” (p. 16).
“Macabéa
é a “diferente”, a “marginal” e a ela temos acesso,
revirando pelo avesso a estrela do seu destino, lido na pauta da
felicidade por sua companheira de desdita – a cartomante” (SÁ,
2004, p. 226). Essa aura mortuária, que acompanha e contorna os
passos de Macabéa por toda a história (“a morte que é nesta
história o meu personagem predileto” - p. 84), parece coroar a
compreensão de Rodrigo SM, que se sabe e se sente tão marginalizado
quanto ela, de que “se não escrever sobre o social, se não criar
uma Macabéa, não terá lugar no mundo” (2004, 229). Marlene
Bilenky cria o binômio “salvar/trair” para explicar o jogo
tácito presente em A
Hora da Estrela, que
segundo ela impregna “o espírito do livro, Macabéa e seu criador”
(BILENKY apud SÁ, p. 228). Recorrendo ao mesmo binômio, Olga de Sá
vai concluir que “Macabéa (traida por Rodrigo ao ser criada, salva
por ele ao morrer) tem na hora da morte sua hora de estrela (“o
rosto dela lembrava um esgar de desejo” - p. 84) e o escritor que
mata sua personagem também morre com o texto” (p. 228), praticando
o que Olga chama mais adiante de “haraquiri textual” (p. 229).
Macabéa
morre sem descobrir quem é, agarrando-se “a um fiapo de
consciência repetia mentalmente sem cessar: eu sou, eu sou, eu sou.
Quem era, é que não sabia. Fora buscar no próprio profundo e negro
âmago de si mesma o sopro
de vida
que Deus nos dá (p. 84) – o grifo é meu para assinalar a
possibilidade de renascimento de Macabéa, transmutada em Ângela
Pralini, protagonista de Um
Sopro de Vida,
livro gestado simultaneamente a A
Hora da Estrela. As
duas estão sujeitas a “crises de mulherice”, no dizer irônico
de seus respectivos narradores. “Quando dá uma crise de mulherice
em Ângela, ela espia o mundo pelo buraco da fechadura da cozinha.
Ela ambiciona viver uma voragem de felicidade” (SV, p. 62), pontua
o Autor em
Um Sopro de Vida.
Já em Macabéa, constata Rodrigo SM, “a mulherice só lhe nasceria
tarde porque até no capim vagabundo há desejo de sol” (p. 28).
Sim,
é certo: há outra roupagem, outro contexto, outra classe social.
Mas é o mesmo o circuito de ambiguidades e incompletudes que liga
umbilicalmente os movimentos, silenciosos ou não, de todas as
personagens femininas de Clarice. Elas sáo “quase sempre dominadas
por um estado de languidez e sensualidade, porém são resistentes
psiquica e fisicamente. Elas nunca se abnegam de si, mesmo entre mãe
e filha. O discurso feminino é marcado pela falta de racionalidade e
sentimentos autênticos. Vemos estas características nos diálogos
entre Joana e a tia (Perto
do Coração Selvagem),
Lucrécia e Ana (A
Cidade Sitiada),
Virginia e Esmeralda (O
Lustre),
Ermelinda e Vitória (A
Maçã no Escuro),
Macabéa com suas companheiras de quarto (A
Hora da Estrela).
Há uma tensão que reflete o desconhecimento delas de como a
racionalidade abre perspectivas” (Bernadete Grob-Lima, 2009, p.
52). A mesma Grob-Lima completa mais adiante: “Elas tem um
cotidiano sombrio, sufocado pelo volume de tédio, cuja origem está
na falta de desenvoltura intelectual. Nelas, a inércia mental
engendra uma crença no acaso, nos poderes sobrenaturais como
possibilidades de solucionar os problemas da existência; mas isso
resulta apenas numa expansão do vazio” (2009, p. 54).
Essa
crença no sobrenatural levou Macabéa ao encontro da cartomante e
por extensão ao encontro da morte. Se bem que para ela foi seu
primeiro encontro com a vida (“hoje, pensou ela, hoje é o primeiro
dia da minha vida: nasci” - p. 80); seu mais profundo contato com o
prazer (“ou é porque a pré-morte se parece com a intensa ânsia
sexual?” - p. 84) e com a descoberta final da sua condição de
mulher (“pois só agora entendia que mulher nasce mulher desde o
primeiro vagido. O destino de uma mulher é ser mulher” - p. 84).
Na quase-linguagem
Em Clarice, tudo se
passa como se o escrever fosse apenas a expressão de uma pergunta,
condenada a ficar eternamente sem resposta. Desde o primeiro livro
(Perto do Coração
Selvagem), Joana se
pergunta “quem sou eu”. O autor de Um
Sopro de Vida, o último
livro, se questiona “eu sou eu?”. No transcurso de uma a outra,
Macabéa, somente uma vez, se fez a mesma trágica indagação.
“Assustou-se tanto que parou de pensar” (HE, p. 40).
Toda uma trajetória,
relativamente afortunada pela crítica, foi insuficiente para
trazer-lhe a resposta. Cerca de 25 títulos publicados, entre
romances, contos, crônicas, histórias infantis – ou, para ficar
mais de acordo com o que se disse até aqui: simplesmente, centenas
de textos – não lhe permitiram vencer a sensação de inacabado,
que transparece fulminante na Dedicatória do Autor, em A
Hora da Estrela:
“trata-se de livro inacabado porque lhe falta a resposta” (1998,
p. 10).
Procurar,
não encontrar, e fazer desse desencontro o desvendar do
desconhecido, parece ter sido a tônica de toda a produção
clariceana, ou de toda sua vida, que ela mesma reduz a escrever,
escrever, escrever, ato que chega a considerar mais importante que o
próprio ato de amar. Olga Borelli, amiga mais próxima de Clarice em
seus últimos anos de vida, em “Clarice
Lispector: esboço para um possível retrato”,
livro que escreveram (ela e Clarice) a quatro mãos, registra que,
para Clarice, não escrever era morrer. “Cheguei mesmo à conclusão
de que escrever é a coisa que mais desejo no mundo, mesmo mais que
amor (BORELLI, p. 114).
Mas
sua relação com a linguagem é tensa, expressão do descontinuo,
do infindável recomeçar, como ela diz, transmutada em GH: “é do
buscar e não achar que nasce o que eu não conhecia, e que
instantaneamente reconheço. A linguagem é o meu esforço humano.
Por destino tenho que ir buscar e por destino volto com as mãos
vazias. Mas – volto com o indizível” (PSGH, 1986, p. 172).
Certa
vez, Clarice disse de si mesma: “se eu tivesse que dar um título à
minha vida seria: à procura da própria coisa” (LISPECTOR apud SÁ,
p. 233). E é a palavra que ela transforma em razão primeira e
última dessa procura: “Estou tentando captar a quarta dimensão do
instante-já que de tão fugidio não é mais porque agora tornou-se
um novo instante-já que também não é mais. Cada coisa tem um
instante em que ela é. Eu quero apossar-me do é da coisa” (AV,
1998, p. 9). E mais adiante: “quero não o que está feito mas o
que tortuosamente ainda se faz” (p. 10). Desse incessante e
tortuoso caminhar, Clarice sai exausta e permanentemente
insatisfeita. É o que deixa transparecer num desabafo a mesma Olga
Borelli: “O que não sei dizer é mais importante do que o que eu
digo. Cada vez escrevo com menos palavras. Meu livro melhor
acontecerá quando eu de todo não escrever” (1981, p. 35).
De Clarice
Lispector: o silêncio que fala!
“Eu
sei criar silêncio. É assim: ligo o rádio bem alto – então de
súbito desligo. E assim capto o silêncio. Silêncio estrelar. O
silêncio da lua muda” (SV, 1999, p. 55). Silêncio. Um livro sem
palavras. Talvez ai o segredo da esfinge. (“Eu sei qual é o
segredo da esfinge. Ela não me devorou porque respondí certo à sua
pergunta. Mas eu sou um enigma para a esfinge e no entanto não a
devorei. Decifra-me disse eu à esfinge. E esta ficou muda” (p.
103).
Milenar e culturalmente oprimida, a
sobrevivência da mulher esteve historicamente ligada a um pacto
intermitente com o siléncio. Silencía principalmente sobre a
dominação falocêntrica, vetor da evolução da humanidade em todas
as etapas históricas que compreendem essa evolução. “A
subversão dessa ordem dita “falocêntrica”, pela intromissão da
voz feminina, coincide com o direcionamento que tomam os estudos
pós-estruturalistas e com muitas das preocupações da psicanálise
lacaniana, que faz uma revisão das ideias de Freud. Um movimento
totalmente oposto ao da tradição dos estudos literãrios é o que
marca a preocupação da crítica feminista: a reafirmação da
autoridade da experiência e a conquista de um espaço de expressão
para as silenciadas” (Pimentel, 2000, p. 54).
É nessa conquista de espaço para as silenciadas que
podemos e devemos inserir a obra de Clarice. Na relação com os
homens, com o trabalho, com o amor, com a cultura, com todos os
componentes principais do que se chama tecido social, a mulher
encontrou no silêncio, quase sempre, a resposta mais adequada às
situações estabelecidas no desenvolvimento de cada uma dessas
relações. Clarice Lispector – apesar da mulher excepcional que
foi – e sua obra – que a supera e a torna ainda mais singular –
não escaparam dessa contingência. Carlos Nejar, em sua História da
Literatura Brasileira, diz que Clarice buscou “a ficção de dupla
face – uma na palavra e outra no silêncio” (2011, p. 700). Se
reporta então a Ionesco, para lembrar que o mundo impede que o
silêncio fale. E arrematar: “Clarice alcança a vitória do
silêncio sobre o mundo” (p. 700).
Na
acepção acima, podemos então dizer que Clarice foi um
“anjo-vingador” da espécie feminina. Na construção de uma obra
que depurou obsessivamente, trabalhando nos interstícios do
silêncio, nas crateras intermitentes da pré-história (ou “na
pré-história da pré-história”), onde ficara secularmente
soterrado o silêncio de suas ancestrais, ela parece ter ido buscar a
força devastadora de uma linguagem que liberta definitivamente a
todas. Nesse sentido, Clarice é o silêncio que fala. Também nesse
sentido, e talvez apenas nele, Clarice foi absolutamente inteira!
Abreviaturas:
HE
- A
Hora da Estrela
PSGH
–
A Paixão Segundo GH
AV
– Agua
Viva
PCS
– Perto do Coração Selvagem
SV
– Um Sopro de Vida
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ZILBERMAN,
Regina (org.). A Narração do Indizível – Coletânea de textos.
Porto Alegre: Artes e Ofícios, 1998.
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